REDAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Lewis Joel Greene
Dep. de Biologia Celular e Molecular e Bioagentes Patogênicos, FMRP-USP, Ribeirão Preto, SP.

The basic aim of the course is to start the student thinking about why we write papers and why they represent a special form of communication. Scientific writing is difficult for everyone and requires training both in writing and reading scientific journals. Many of your questions are already answered in the literature and that is the reason you must select the journal to which you intend to send your paper and study it and most importantly, papers similar to the one you intend to write The results section is the most important part of the paper and every other section must support it. We recommend writing sections in the following order: results, methods, discussion, introduction, key words, title and abstract. The point of view of an Editor will also be discussed, indicating what is expected of a paper that can be recommended for publication. Finally papers must be written in a concise form and be unambiguous. For beginners the paper should be written in the mother tongue of the author to be translated later, if necessary. The rule of the Bikini will be discussed.

GENOMA DE PARASITAS COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO
DE VACINAS

Alan McBride
Fiocruz, Fundação Gonçalo Muniz, Salvador, BA.

BIOINFORMÁTICA ESTRUTURAL

Hugo Verli
Centro de Biotecnologia, UFRGS, Porto Alegre, RS.

Parte teórica: similaridade de estruturas primárias e terciárias; assinalamento de estrutura secundária; métodos de predição de estrutura tridimensional de proteínas; métodos de mecânica molecular e dinâmica molecular; exemplos e aplicações.
Parte prática:uso do Swiss-Prot como ferramenta para estudos de modelagem de proteínas por homologia.

GLICOBIOLOGIA

Yara Michelacci
Dep. de Bioquímica e Biologia Molecular, UNIFESP, São Paulo, SP

CONCEITOS GERAIS e MÉTODOS – O que é glicobiologia? Nomenclatura. Aspectos estruturais dos açúcares. Famílias de glicanos e glicoconjugados. Alguns métodos empregados em glicobiologia: Eletroforese; Immunoblotting e ELISA; Lectinas e cromatografia de afinidade; Métodos de engenharia genética (cDNAs) para ligantes e receptores. Aspectos evolutivos da glicobiologia.
BIOSSÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE GLICOCONJUGADOS – Glicosilação e topologia. Glicosiltransferases e a reação que catalisam. Glicosilação no Retículo Endoplasmático (glicoproteínas). Glicosilação no Complexo de Golgi (glicoproteínas, glicolipídeos, proteoglicanos). Glicosilação de proteínas lisossomais e doença da célula I. Glicosilação citosólica e nuclear. Papel das lectinas calnexina e calreticulina. Degradação lisossomal, Doenças de acúmulo. Glicação nãoenzimática
ALGUMAS FUNÇÕES DOS GLICOCONJUGADOS E ALTERAÇÕES EM DOENÇAS – Proteínas  que reconhecem glicanos: lectinas, selectinas, galectinas e proteínas de microorganismos que ligam glicoconjugados. Glicobiologia e medicina: Grupos sangüíneos (ABO e Lewis; fenótipo Bombai); Inibidores de glicosilação; Alterações de glicosilação na ontogenia e ativação cellular; Alterações de glicosilação no cancer; Glicobiologia de protozoários e parasites; Terapia de reposição enzimática; Terapêutica baseada em carboidratos.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EMPREGANDO HISTOQUÍMICA COM LECTINAS

Eduardo I. Carneiro Beltrão
Dep. de Bioquímica, Lab. Imunopatologia Keizo Asami - LIKA, UFPE, Recife, PE.

Importância do código sacarídico e de enzimas (glicosidases, transferases etc) envolvidas nos vários eventos bioquímicos inter e intra-celulares durante o processo de transformação patológica (benigna e maligna) em tecidos humanos e modelos experimentais. Papel das lectinas como ferramenta histoquímica na determinação deste perfil carboidrático quanto à caracterização celular em neoplasias. Variantes das técnicas de histoquímica com lectinas, bem como suas aplicações e interpretação, como método auxiliar no diagnóstico histopatológico.

EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO DE PROTEÍNAS UTILIZANDO SISTEMAS DE DUAS FASES AQUOSAS

Ana Lúcia Figueiredo Porto
Dep. de Bioquímica, UFPE, Recife, PE.

Objetivo: Propiciar aos alunos o conhecimento das técnicas de extração líquido-líquido para recuperação/pré-purificação de moléculas obtidas por via biotecnológica, com especial ênfase para a extração líquido-líquido em sistemas duas fases aquosas.
Principais métodos de extração líquido-líquido. Sistemas de duas fases aquosas (SDFA). Importância, vantagens, desvantagens. Tipos de sistemas SDFA. Diagrama de fases. Fatores que afetam o SDFA. Aplicação de SDFA na purificação de proteínas. Ampliação de escala dos processos de extração e exemplos de extração em escala industrial.

FUNDAMENTOS DE ELETROFORESE BIDIMENSIONAL E DETERMINAÇÃO ESTRUTURAL DE PROTEÍNAS

Maria Elizabeth C. Chaves e Gandhi Rádis-Baptista
Dep. de Bioquímica / Lab. Imunopatologia Keizo Asami – LIKA – UFPE, Recife, PE.

Objetivo: Introduzir os conceitos teóricos da técnica de eletroforese bidimensional acoplada à espectrometria de massa, desde a sua concepção até as suas aplicações em análise proteômica
Fundamentos de focalização isoelétrica de proteínas; Conceitos, distinções e justificativas de análise genômica, trasncriptômica e proteômica; Fracionamento seqüencial de proteínas para análise em 2-DE; Métodos de purificação de proteínas para análise proteômica; Métodos de detecção de proteínas separadas por 2-DE; Comparação de mapas 2-DE (Softwares de análise); Identificação de proteínas separadas em 2-DE; Seqüenciamento N-terminal de proteínas, Fundamentos de Espectrometria de Massa; Eletroforese 2-D e “imunoblot” (2-DIB), 2-DE, DIGE, o estado da arte e as tendências futuras; Aplicações Biológicas, Clínicas e Biomédicas da proteômica. E-mails: mecchaves@hotmail.com; radisbra@ufpe.br.